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Dia de Finados

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Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos (Dia de Finados)


No dia 2 de novembro, a Igreja celebra com profunda fé e esperança a Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos, conhecida como Dia de Finados. Após celebrar, no dia anterior, a glória dos santos que já participam da visão beatífica de Deus, a Igreja dirige hoje seu olhar para aqueles que ainda se purificam no Purgatório, aguardando a plena comunhão com o Senhor.


A tradição dessa celebração tem origem monástica. No século X, o abade Santo Odilon de Cluny (†1048) instituiu em todos os mosteiros da Congregação de Cluny uma jornada especial de oração e sufrágio pelos defuntos, no dia seguinte à festa de Todos os Santos. A prática se difundiu rapidamente e, com o tempo, foi acolhida por toda a Igreja, tornando-se uma das comemorações mais universais e comoventes do calendário litúrgico.


Neste dia, os cristãos são convidados a rezar pelos fiéis falecidos, oferecendo por eles o sacrifício da Missa, as indulgências, as orações e as obras de caridade, conforme o ensinamento da fé católica sobre a comunhão dos santos: “Se um membro sofre, todos sofrem com ele; se um é honrado, todos se alegram com ele” (1Cor 12,26).


A liturgia de Finados é marcada por um tom de esperança cristã: a morte não é o fim, mas a passagem para a vida eterna. As leituras proclamam a certeza da ressurreição: “Quem crê em mim, mesmo que morra, viverá” (Jo 11,25).


Assim, neste dia, a Igreja militante, peregrina na terra, une-se espiritualmente à Igreja padecente (as almas do purgatório) e à Igreja triunfante (os santos no céu), expressando de modo solene a comunhão dos santos e a esperança da vida eterna.


Oração:

“Concedei, Senhor, aos fiéis defuntos o repouso eterno e brilhe para eles a vossa luz. Que descansem em paz. Amém.”

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