Santo Afonso Maria de Ligório, Bispo e Doutor da Igreja
- Diocese de Caruaru - PE
- 1 de ago.
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Neste 1º de agosto, a Igreja celebra a memória de Santo Afonso Maria de Ligório, um dos grandes mestres da espiritualidade católica, fundador da Congregação do Santíssimo Redentor (os Redentoristas), bispo zeloso, moralista equilibrado e Doutor da Igreja.
Vida e vocação
Afonso nasceu em 1696, em Marianella, perto de Nápoles (Itália), em uma família nobre. Dotado de inteligência brilhante, tornou-se advogado aos 16 anos. Após uma carreira promissora no Direito, decidiu abandonar tudo quando se deu conta de que sua vida estava distante da vontade de Deus. Aos 30 anos, foi ordenado sacerdote.
Com sensibilidade pastoral, Afonso dedicou-se especialmente aos mais pobres e abandonados. Percebeu a necessidade de uma evangelização profunda entre o povo simples e fundou, em 1732, a Congregação do Santíssimo Redentor — os Redentoristas — cujo carisma é levar a Boa-Nova aos mais necessitados.
Bispo e mestre espiritual
Em 1762, foi nomeado bispo de Santa Águeda dos Godos, onde se destacou pelo zelo, a reforma do clero e a promoção da catequese. Mesmo enfrentando doenças e sofrimentos físicos (chegou a ficar paralítico e quase cego), continuou escrevendo obras de espiritualidade, teologia moral e devoção popular.
Sua mais famosa obra é “Teologia Moral”, na qual combateu o rigorismo jansenista e propôs um caminho equilibrado entre a justiça e a misericórdia de Deus. Também escreveu sobre a Eucaristia, Maria Santíssima e a vida cristã com grande simplicidade e profundidade.
Morte e legado
Santo Afonso faleceu em 1787, com 91 anos. Foi canonizado em 1839 por Gregório XVI e declarado Doutor da Igreja em 1871 por Pio IX. É patrono dos confessores e teólogos moralistas.
Seu lema — “A caridade é a chave do paraíso” — ecoa até hoje como convite à compaixão e à santidade acessível a todos.
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