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Assunção de Nossa Senhora

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A Igreja celebra hoje, com profunda alegria e devoção, a Assunção de Nossa Senhora — verdade de fé segundo a qual Maria, Mãe de Deus, ao término de sua vida terrena, foi elevada de corpo e alma à glória do Céu. Esta doutrina, vivida e professada desde os primeiros séculos do Cristianismo, foi proclamada solenemente como dogma pelo Papa Pio XII, em 1º de novembro de 1950, através da Constituição Apostólica Munificentissimus Deus.


A Assunção é consequência direta da Imaculada Conceição: Maria, preservada do pecado original, não poderia conhecer a corrupção do túmulo. Por seu “sim” incondicional à vontade de Deus e por ter gerado o Salvador, foi associada de modo único à obra da Redenção. Assim, a Mãe do Redentor participa plenamente da vitória de Cristo sobre o pecado e a morte.


A tradição da Igreja, tanto no Oriente quanto no Ocidente, guarda a memória desta verdade. Entre os cristãos orientais, a festa é conhecida como a Dormição da Theotokos (Mãe de Deus), recordando o momento em que Maria adormeceu no Senhor e foi levada ao Céu.


A Assunção é também sinal de esperança para todos os cristãos: nela vemos a antecipação da ressurreição gloriosa que aguardamos no fim dos tempos. Como proclamou São João Paulo II, “em Maria Assunta ao Céu contemplamos a meta da Igreja e de toda a humanidade peregrina”.


Frase bíblica para meditação:

“Levantai, ó portas, vossos frontões, elevai-vos, pórticos antigos, para que entre o Rei da glória!” (Sl 23,7)

Oração:

Ó Virgem Maria, Assunta ao Céu, intercedei por nós, para que sigamos vosso exemplo de fé, humildade e amor, e alcancemos um dia a glória eterna junto de vosso Filho. Amém.

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